terça-feira, 17 de julho de 2012

Um Príncipe

Fofo, lindo e encantador! Assim é Arthur Aguiar, o ator que conquistou o nosso coração ao viver o rebelde Diego #asminapira


“Fui meio maluco para conseguir o que eu queria, que era fazer teatro”, disse Arthur Aguiar enquanto contava sobre a sua decisão repentina de largar a natação para investir na carreira de ator. Pensa o cenário: ele tinha 19 anos e nadava desde os 6, o esporte era quase uma profissão. Arthur chegou a ser vice-campeão brasileiro. Então, na semana de sua volta do campeonato estadual, do qual tinha sido campeão, resolveu fazer uma aula experimental de teatro. Resultado: nunca mais voltou a nadar. “Meus amigos me ligavam para dizer ‘por que você está fazendo isto?’. Mas eu tinha na minha cabeça que era aquilo que eu queria”, relembra. Quatro anos depois da decisão tomada, Arthur, os amigos, a família (e nós, é claro) comemoram a insistência do ator para seguir o próprio sonho. Dá para imaginar o Diego sendo interpretado por outra pessoa? Nem  o ator consegue! Você vai nesta entrevista que ele já queria viver o personagem desde o início, ainda na fase de testes da novela. Também vai descobrir o momento mais emocionante que ele viveu desde que Rebelde começou, e até o que mais admira em Chay, Micael, Lua, Sophia e Mel. Não, nós não perguntamos sobre o fim de LuAr, fomos instruídos pela assessoria de Arthur a não fazer isto, já que o assunto ainda é delicado para ele. E respeitamos, é claro. Somos solidários a quem passa pelo fim de uma relação. Afinal, quem nuca? Confira a entrevista com o nosso príncipe, Arthur Aguiar.

Suas fotos ficaram lindas. Você já foi príncipe em festa de 15 anos?
Não fui, mas eu tenho muita vontade de ser, queria que me chamassem. Eu acho que é um momento muito especial para a menina, então, se ela me escolheu, eu fico honrado. Lembro que ia muito a festas de debutantes, adorava.

Rebelde comemorou 1 ano recentemente. Já dá pra fazer um balanço dos melhores momentos?
Pra mim o momento mais emocionante do projeto foi o primeiro show em Porto Alegre. Porque a gente não tinha a menor idéia de como seria. Nós ficávamos muito tempo só no estúdio gravando, sem contato com o público então, não sabíamos direito o que acontecia lá fora. Quando chegamos lá vimos a casa lotada, com gente do lado de fora querendo entrar, foi demais. Aí começou a tocar a primeira música... Foi muito emocionante!

Você ficava nervoso nos primeiro shows?
No início rolava uma preocupação de acertar tudo, mas porque tivemos pouquíssimos ensaios. Chegamos ao palco e na coragem! Ficávamos preocupados em acertar preocupados em acertar as coreografias, as músicas, era muito tenso. Mas com o tempo fomos nos soltando. Agora está muito legal, improvisamos, brincamos, vamos para o palco pra fazer o que a gente gosta e pra fazer aquele show como se fosse o primeiro e o último.

Na novela Diego também mudou bastante, né?
Mudou muito. Eu diria que agora ele está mais tranqüilo, menos rebelde. O Diego está numa fase mais romântica com a Roberta, está bem com o pai. M breve ele vai começar a ficar mais confiante, a acreditar mais nele.

Se você pudesse escolher, faria outro personagem?
Ah, não, eu gosto muito dele. Eu já queria fazer o Diego desde o início, quando não sabíamos quem cada um seria. Mas tem um personagem que eu acho muito legal, por causa do lado cômico, que é o Tomás, do Chay.

Você já consegue pensar o que quer fazer depois que a novela acabar?
Uma coisa que eu tenho muita vontade de voltar a fazer é teatro, certamente quando acabar o projeto eu vou voltar. Também quero fazer cinema.Me interesso por personagens diferentes, mas seria injusto dizer que não quero mais trabalhar para o público adolescente, até porque Rebelde é o que é hoje devido a eles.

 Você pensa em investir na carreira de cantor?
Eu quero, mas vai depender muito do que surgir depois. Se você me perguntasse três meses atrás que eu me sinto mais à vontade fazendo, eu diria a atuação, mas agora já não sei. Estou meio dividido.

Você era envolvido com música antes de Rebelde?
Já tocava violão, fazia aula de canto, mas nunca tinha feito um show. Mas eu componho, escrevo e já estava ligado a isto.

O que você gosta de ouvir?
O meu ídolo musical, sem dúvida, é o Cazuza. Eu gosto também de Legião Urbana, Lulu Santos, Cássia Eller. Gosto de música nacional.

É verdade que você é superligado a roupas?
É, eu não consigo pegar a primeira roupa e sair, sempre experimento mais de uma.

Qual roupa você gosta de ver uma garota usando?
Adoro mulher de vestido, adoro! Acho que fica bem bonito.

E qual você não curte?
Tudo o que mostra muito perde um pouco a graça, sabe? Saia curta, vestido muito curto. O legal é não exibir tudo, é dar aquela intenção que tem algo para ser descoberto.

E da vida de famoso, já dá pra fazer um balanço?
Ser reconhecido pelo trabalho que você gosta está fazendo é muito bom. Estar numa rua e alguém falar “pó, gostei daquela cena que você fez” ou falarem “não faz isto com o Pedro” ou “não faz isto com a Roberta”. Este é o lado legal. Mas eu nunca tive a pretensão de ser famoso, sempre quis ser ator, ser artista. Isto vem em primeiro lugar, a fama vem como conseqüência, ela não pode ser o foco.

“Ás vezes não entendem que você não tem obrigação de falar algumas coisas, só por ser uma pessoa pública.”

E o que é ruim?
Sem dúvida nenhuma é perder a privacidade, é ter a vida invadida totalmente e as pessoas não entenderem muito quando você não quer falar sobre uma coisa que ninguém gostaria de falar. Ás vezes não entendem que você não tem a obrigação de falar sobre algumas coisas só por ser uma pessoa pública.

Você mora sozinho?
Eu voltei a morar com a minha mãe por um tempo. Mas dificilmente a vejo, quando saio, ela está dormindo, quando chego, ela está dormindo e no final de semana eu nunca estou em casa. Mas eu tenho plena consciência de que é uma fase, eu tenho que aproveitar agora porque um projeto como este dificilmente vai acontecer de novo. Fazer as duas coisas qu eu mais gosto num mesmo trabalho é muito difícil.


  1. Menino fofo. Olha ele aí vestido de índio e de marinheiro!
  2. Antes de se dedicar à carreira artística, ele fez natação dos 6 aos 20 anos.
  3. Indo para a praia ao lado da mãe, dona Kátia.
  4. Fim de LuAr. No carnaval deste ano, o casal ainda estava junto.

Nem os amigos você ter conseguido ver?
Eu estou meio sem vida social, não saio pra lugar nenhum, porque a gene grava desde manhã até à noite. Estou em fala com os meus amigos, mas eles entendem, eles sabem que o horário livre que tenho eu preciso dormir (risos)!

O pessoal do elenco são os seus melhores amigos hoje?
A gente se gosta muito. Convivemos muito, né? Gravamos juntos, viajamos juntos... E isto é bom, porque apesar do trabalho ser cansativo, ´pe prazeroso, porque todo mundo se gosta.

O que você mais admira no Chay, no Micael, na Sophia, na Mel e na Lua?
O Chay é sempre pra cima, ele ta sempre bem. O Micael é um palhaço, faz a gente rir o tempo inteiro e o que você precisar, ele está com você. Aliás, os cinco têm muito disto, de ser muito leal. A Lua é amiga, é sincera. A Mel também está sempre bem. E a Sophia é aquela pessoa que não veio ao mundo a passeio, ela sabe o que quer.



Fonte: Revista DM
Ano 2012 n°10

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