Em março deste ano, Arthur Aguiar surpreendeu os fãs ao anunciar sua saída da banda “Rebelde”. O rapaz no entanto, jura que o desligamento se deu apenas por uma questão de agendas. Escalado para “Dona Xepa”, que estreia dia 21 na Record, ele preferiu se dedicar à dramaturgia.
— Quero que as pessoas me vejam de forma diferente, por isso foi importante sair da banda. Fico chateado ao ouvir fofocas, porque fiz o melhor que pude e saí no momento que tinha que sair. Não há mágoas — garante Arthur, que não se esquivou totalmente da música: ele mantém a banda FUSCA (Fazendo Um Som Com Amigos) e, em breve, começa a fazer shows pelo país: — Eu já escrevia e tocava violão antes de “Rebelde”.
No novo papel, Arthur é o bondoso Édison, filho da protagonista Xepa (Angela Leal) e irmão de Rosália (Thaís Fersoza), a vilã da história. Estudante de Arquitetura e Urbanismo, namora Yasmin (Pérola Faria) e vive dividido entre a realidade do lugar onde mora e o universo dos colegas da faculdade particular.
— Ele tem vergonha de ter vergonha da mãe, entende? Reconhece o que ela faz, mas nunca vai deiar os dois mundos se encontrarem — adianta Arthur, que aparece em cena com óculos e cabelos maiores, uma sugestão sua.
Aos 24 anos, Arthur emenda seu terceiro trabalho na emissora. Após “Rebelde”, participou do telefilme “A tragédia da Rua das Flores”, adaptação do romance de Eça de Queiroz; e, depois de três semanas de férias, começou o trabalho para “Dona Xepa”. Dormir, ele brinca, está difícil.
— Às vezes durmo apenas duas ou três horas por noite. Mas quando a gente gosta do que faz, nem sente o cansaço — ensina ele, que namora a atriz Giovanna Lancellotti desde setembro do ano passado. — Ela me entende. E, quando se ama, sempre se dá um jeito. Estou num momento muito feliz, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Apesar do sucesso — principalmente com o público adolescente — o rapaz nascido no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, conta que sempre manteve os pés no chão. E pretende continuar assim.
— Sei que os atores possuem os egos elevados, mas não encaro “Rebelde” como o trabalho da minha vida. Além disso, ouço muito os conselhos da minha mãe da minha namorada.
Fonte: O Globo
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